terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Homem como engrenagem de um sistema de trabalho. Subjetividade zero, reconhecimento idem.




Nada mudou, senhores, Desde o fordismo e taylorismo, as leis trabalhistas amenizaram condições insalubres de trabalho, conferindo alguns direitos trabalhistas.
No entanto, a insatisfação com o trabalho, qualquer que seja , ainda persiste. Muitos não laboram no que gostam. Associe a isso, um ambiente de trabalho onde a solidariedade não é regra, na maioria das vezes. A competição, mesmo que velada, é incentivada, mesmo através de mecanismos subliminares.
Nesse sentido, adoecer torna-se um fracasso. Um ponto a menos no currículo o profissional. É como se o trabalhador estivesse "com defeito". Muitas vezes, pouco importa de era um trabalhador assíduo e produtivo. Ele "pifou". Que prejuízo....
A desconfiança se instala "será que o trabalhador ausente está simulando"? Claro, os "colegas" competidores não deixaram de dar suas opiniões "sutis" a respeito, a fim de tirar vantagem do ocorrido....aquele bonzinho, puxa-saco, de fala mansa, que nem soro antiofídico resolve.



O adoecer implica em várias causas. Desde o não reconhecimento no meio de trabalho (apenas uma peça de engrenagem), a insatisfação profissional, a fatalidade de certas doenças.....os transtornos depressivos podem ser consequência de tudo o que já foi mencionado.

Monica Dib

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails