O subordinado só se torna ainda mais submisso ao desrespeito de seu superior se permitir que este continue ofendendo e agredindo das mais diversas formas, que variam das sutis (as mais sofisticadas) as mais grosseiras e primitivas.
Aprendemos que precisamos “engolir sapos” para viver em sociedade com seus jogos de poder.
Somente os de influência política e econômica, a princípio, fogem a esta regra.
Fica aqui minha questão: como viver em uma sociedade “naturalmente” transgressora da singularidade alheia, seus corpos, psique e mente, sem ter que engolir os famigerados anfíbios, que corroem nossas almas e que vão de acontecimentos cotidianos sutis às grandes tragédias vividas no silêncio das intimidades.
Anjo Negro
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