quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SUICIDIO PARTE 2

FATORES DE RISCO PARA SUICÍCIO:

Transtornos mentais

(em participação decrescente nos casos de suicídio)

transtornos do humor (ex.: depressão)
transtornos mentais e de comportamento decorrentes do
uso de substâncias psicoativas (ex.: alcoolismo);
transtornos de personalidade (principalmente borderline,
narcisista e anti-social);
esquizofrenia;
transtornos de ansiedade;
comorbidade potencializa riscos (ex.: alcoolismo +
depressão).

Sociodemográficos

sexo masculino;
faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos;
estratos econômicos extremos;
residentes em áreas urbanas;
desempregados (principalmente perda recente do
emprego);
aposentados;
isolamento social;
solteiros ou separados;
migrantes.

Psicológicos

perdas recentes;
perdas de figuras parentais na infância;
dinâmica familiar conturbada;
datas importantes;
reações de aniversário;
personalidade com traços significativos de impulsividade,
agressividade, humor lábil;

Condições clínicas incapacitantes

doenças orgânicas incapacitantes;
dor crônica;
lesões desfigurantes perenes;
epilepsia;
trauma medular;
neoplasias malignas;
Aids



Atenção! Os principais fatores de risco para o suicídio são:

 • história de tentativa de suicídio;
• transtorno mental.


Existem três características próprias do estado em que se encontra


a maioria das pessoas sob risco de suicídio:

 
1. Ambivalência: é atitude interna característica das pessoas
que pensam em ou que tentam o suicídio. Quase
sempre querem ao mesmo tempo alcançar a morte, mas
também viver. O predomínio do desejo de vida sobre o
desejo de morte é o fator que possibilita a prevenção do
suicídio. Muitas pessoas em risco de suicídio estão com
problemas em suas vidas e ficam nesta luta interna entre
os desejos de viver e de acabar com a dor psíquica. Se
for dado apoio emocional e o desejo de viver aumentar, o
risco de suicídio diminuirá.

2. I mpulsividade: o suicídio pode ser também um ato
impulsivo. Como qualquer outro impulso, o impulso de
cometer suicídio pode ser transitório e durar alguns minutos
ou horas. Normalmente, é desencadeado por eventos
negativos do dia-a-dia. Acalmando tal crise e ganhando
tempo, o profissional da saúde pode ajudar a diminuir o
risco suicida.

3. Rigidez/constrição: o estado cognitivo de quem apresenta
comportamento suicida é, geralmente, de constrição.
A consciência da pessoa passa a funcionar de forma
dicotômica: tudo ou nada. Os pensamentos, os sentimentos
e as ações estão constritos, quer dizer, constantemente
pensam sobre suicídio como única solução e não
são capazes de perceber outras maneiras de sair do problema.
Pensam de forma rígida e drástica: “O único caminho
é a morte”; “Não há mais nada o que fazer”; “A única
coisa que poderia fazer era me matar”. Análoga a esta
condição é a “visão em túnel”, que representa o estreitamento
das opções disponíveis de muitos indivíduos em
vias de se matar.

A maioria das pessoas com idéias de morte comunica seus pensamentos
e intenções suicidas. Elas, freqüentemente, dão sinais e
fazem comentários sobre “querer morrer”, “sentimento de não valer
pra nada”, e assim por diante. Todos esses pedidos de ajuda não
podem ser ignorados.


Fique atento às frases de alerta. Por trás delas estão os sentimentos
de pessoas que podem estar pensando em suicídio. São quatro os
sentimentos principais de quem pensa em se matar. Todos começam
com “D”: depressão, desesperança, desamparo e desespero (regra
dos 4D). Nestes casos, frases de alerta + 4D, é preciso investigar
cuidadosamente o risco de suicídio.


Fonte:Organização Mundial de Saúde
Kaplan &Sadock: Manual de Psiquiatria
Psiquiweb

RESPEITEM AS FONTES BIBLIOGRÁFICAS E OS DIREITOS AUTORAIS.

Um comentário:

Flora Pires disse...

Querido Anjo!
Todas estas são informações importantes para alertar as pessoas que estão por perto de um suicida em potencial.
Muito boa a iniciativa e parabéns!
Abraços!
Flora!

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