sábado, 2 de janeiro de 2010

Holocaustos no mundo: o conflito pela disputa da Caxemira



A região de Caxemira -localizada em meio às altas montanhas do Himalaia- tem sido objeto de disputa entre a Índia e o Paquistão (além da China, que se apoderou de parte do território em 62). A maioria da população é de origem paquistanesa e religião muçulmana. No entanto, o governo é da da Índia, onde a religião predominante (85%) é hinduísta.


Os conflitos pela região da Caxemira, ou a questão da Caxemira, se iniciaram no final da colonização britânica, em 1947 logo após a II Guerra, quando todo o subcontinente indiano que até então era dominado pela Inglaterra, foi dividido em dois países, a Índia e o Paquistão.

Índia e Paquistão são ex-colônias britânicas. Em 1947 conseguiram independência. Os ingleses repartiram a região de acordo com a religião das maiorias. Assim surgiu a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana.




O controle sobre a região da Caxemira foi causa de duas das três guerras (1948-1949, 1965 e 1971) já travadas entre Índia e Paquistão desde 1947 -ano em que ambos os países se tornaram independentes do Reino Unido.

A região da Caxemira continua dividida entre a Índia e o Paquistão. Os dois países abrandaram a retórica dura recentemente, mas nenhuma das partes parece estar pronta para um acordo. Instabilidades político-econômicas no Paquistão poderiam facilmente deflagrar um conflito.

A Caxemira é uma região montanhosa ao norte dos dois países. Grande parte da população da região é muçulmana e quer a anexação ao Paquistão, que a Índia nega.




O Paquistão reivindica o controle total da Caxemira sob o argumento de que lá vive uma população de maioria islâmica - a mesma do país. Já a Índia tem uma população majoritariamente hindu.

Os enfrentamentos costumam se intensificar nos meses de verão. Nessa época, com o derretimento da neve em porções da cordilheira do Himalaia, os separatistas islâmicos têm mais facilidade para se infiltrar na Caxemira indiana, vindos de solo paquistanês.




Nas lutas entre os grupos que envolvem os dois Exércitos e guerrilheiros pró-Paquistão, desde 1989, mais de 40 mil pessoas já morreram. Segundo o governo indiano, esses grupos recebem o apoio financeiro do Paquistão, que diz apenas ampará-los politicamente.

A rivalidade levou a uma corrida armamentista que culminou com a entrada de Índia e Paquistão, em 1998, no clube dos países detentores de armas nucleares. Ambos desenvolveram ao máximo sua infra-estrutura militar. Desde então, as hostilidades na Caxemira passaram a ser acompanhadas com mais atenção pela comunidade internacional.




O aparecimento de uma linha de terrorismo islâmico, propiciado pelo Paquistão - segundo acusação do governo da Índia - conduziu ao "alarme vermelho" as tensões entre os dois países, em mais de uma oportunidade. Após os atos terroristas perpetrados em território estadunidense, em 11 de setembro, o governo paquistanês buscou dissociar-se do fundamentalismo islâmico, e ambos os países têm feito algum esforço no sentido de reaproximação. Entretanto, as ações terroristas no território indiano podem terminar desencadeando uma nova conflagração armada, e que, nas atuais circunstâncias, seguramente teria um caráter bélico-nuclear, de conseqüências imprevisíveis.

Fotos retiradas da web

Links:

http://www.sikhspectrum.com/082003/kashmir.htm


http://www.kashmir-information.com/history.html


http://www.kashmir-information.com/ConvertedKashmir/index.html

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