segunda-feira, 31 de março de 2014

Família: para que e porquê?

É lamentável constatar depois de anos que, apesar de irmãos terem sido criados juntos, se tornam tão diferentes a ponto de terem valores conflitantes. Isso se torna ainda mais gritante quando casam: mostram seus valores e os de seus cônjuges, transformando famílias unidas em parentes fragmentados.


O pior é quando os genitores, fundadores da família em questão são colocados para escanteio: ou são abandonados ou somente procurados para fins de interesse, geralmente serviçal ou econômico, tais como : cuidar de netos (tenham ou não condições de saúde) ou por dinheiro mesmo.


Então  os deparamos com idosos servis, temendo que, tornando-se inúteis, sejam abandonados. Tornam-se manipuláveis e susceptíveis, dispostos a fazer o possível para manter coesa uma família que talvez jamais tenha sido unida de fato por laços de amor, apenas por motivos materiais e circunstanciais.

É muito triste constatar isso: que a família nem sempre está unida por elos emocionais e de ternura. O materialismo, o mundo do consumo gera conflitos de interesse que ignoram os laços de afeto.

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