quinta-feira, 14 de abril de 2011

Luigi Pirandello: Dramaturgo de si mesmo



Luigi Pirandello (1867-1936) nasceu na Sicília. Estudou Filologia em Roma.Contista, romancista e novelista, possui uma vasta obra, certamente influenciada pela sua dramática tragetória biográfica.

Seus trabalhos mais conhecidos são "Il fu Mattia Pascal" (1904), "I vecchi e i giovani" (1913), "Si gira" (1916), e "Uno, nessuno e centomila" (1926). Escreveu um vasto número de dramas que foram publicados, entre 1918 e 1935 e compilados em "Maschere nude " (Máscara nua). Destacou-se principalmente no teatro e foi profundamente influenciado por Freud e Binet. Sua maior questão se relacionava com o problema da identidade do ser humano. O "eu" existe para Pirandello apenas em relação aos outros; consiste na mudança de facetas que escondem um abismo inescrutável. Luigi Pirandello recebeu o prémio Nobel da literatura em 1934. Faleceu a 10 de Dezembro de 1936.

Algumas de suas frases instigantes:

“Frases! Frases! Como se o conforto de todos, diante de um fato que não se explica, diante de um mal que nos consome, não fosse encontrar uma palavra que não diz nada e na qual nos tranquilizamos!”


“O prazer que um objeto nos proporciona não se encontra no próprio objeto. A imaginação embeleza-o, cercando-o e quase o irradiando com imagens estimadas. Em suma, no objeto amamos aquilo que nós mesmos colocamos nele”


“Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?”


“Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade”


“Nada é mais complicado que a sinceridade”

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