quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

OS DIVERSOS HOLOCAUSTOS NA HUMANIDADE:ONTEM E HOJE: PARTE I


“Holocausto” é uma palavra de origem grega que significa “sacrifício pelo fogo”. O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram “racialmente superiores” e que os judeus eram “inferiores”, sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.Mas não foi só contra os judeus: foram perseguidos os doentes mentais, mendigos, prostitutas e todos os considerados “inferiores”.

O que me preocupa é que o mundo personificou o holocausto como o único crime hediondo contra a humanidade.Decerto, foi um dos maiores.Mas não foi nem é o único.Observem:não estou desmerecendo o holocausto.Estou apontando para os diversos "holocaustos" que ainda acontecem e que passam incólumes aos olhos da humanidade

Estamos alheios a “holocaustos” que atingem populações mundiais que não tem força política nem econômica para lutar pelos seus direitos.Hoje, falarei sobre Ruanda.


Genocídio em Ruanda

Ruanda localiza-se no centro-leste da África, cuja capital se chama Kigali.População estimada em 7,7 milhões de habitantes.Expectativa de vida entre 39 a 42 anos. Mortalidade infantil: 124 por mil nascimentos e índice de analfabetismo em torno de 35%.

O genocídio em Ruanda, ocorrido há 15 anos, vitimou 800 mil pessoas.

Após o Holocausto, o terror de Pol Pot no Camboja e o genocídio turco contra os armênios, esse foi o mais grave crime contra a humanidade no século 20.

Naqueles dias, nada era mais importante para a comunidade internacional do que evitar o conceito de "genocídio". Afinal, nesse caso, ela teria tido o dever de ajudar e o direito internacional teria obrigado as Nações Unidas a intervir com rapidez.

A comunidade internacional teve responsabilidade pelo genocídio de 800 mil pessoas em Ruanda há 15 anos. O silêncio do Ocidente impulsionou ainda mais os genocidas. E foi o poderio colonial belga que abriu espaço para a propaganda racista e para a separação de raças em Ruanda, algo que o país desconhecia anteriormente.

O trauma do genocídio pesa até hoje sobre a sociedade ruandesa. A memória do que ocorreu em Ruanda deve servir de advertência clara para
a comunidade internacional: o fracasso humanitário e político de então não poderá se repetir. É preciso haver uma política de segurança multilateral mais decisiva, que obrigue o cumprimento do respeito aos direitos humanos.

Resumo do texto de Ute Schaeffer.



Para saber da história do massacre em Ruanda leia alguns resumos em:


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL928522-5602,00-ENTENDA+OS+FATOS+QUE+LEVARAM+AO+GENOCIDIO+EM+RUANDA.html

http://porentremontesevales.blogspot.com/2008/03/ainda-ruanda.html


  



Monica Dib.Fotos retiradas da web.

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